O Banheiro 360° - Propósito/Histórico/Apresentação

O BANHEIRO 360° - Propósito / Histórico / Apresentação em Palestras

P ropósito : Transformar a maneira e forma como as pessoas vivem, a partir do espaço que elas ocupam. O rigem   da Startup,  O problema ...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

The Story of Stuff (A História das Coisas)



O vídeo The Story of Stuff [em inglês] (A História das Coisas [em português]) mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo.

http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

O fim da era de Thomas Edison

Substituídas pelas fluorescentes compactas e pelos LEDs, as lâmpadas incandescentes começam a sair de cena
Mauricio Grego
Revista Info Exame – 03/2009
No início deste ano, uma inusitada corrida às lojas aconteceu na Inglaterra. Mas a razão não era uma dessas liquidações que costumam ocorrer em janeiro. As pessoas
compraram dúzias de lâmpadas comuns de 100 watts. O motivo da corrida foi a adesão da Inglaterra a uma recomendação da União Européia, que pretende banir as lâmpadas
de tungstênio do continente até 2012. Lâmpadas de 150 watts deixaram de ser vendidas nas principais lojas do Reino Unido já no ano passado. Agora, é a vez das unidades de
100 watts. As de 60 watts continuam no comércio até 2010.
[img1]A proposta é que sejam substituídas por LEDs e lâmpadas fluorescentes compactas, que consomem um quinto da energia gasta pelas tradicionais — apesar da
desconfiança dos consumidores britânicos. Os europeus calculam que vão economizar 40 terawatts-hora de energia por ano com a troca. Isso corresponde a todo o consumo da
Romênia, ou de 11 milhões de residências. Equivale a uma redução de 15 milhões de toneladas nas emissões de CO2. E a União Européia não está sozinha. É provável que, no
mundo inteiro, daqui a cinco anos, o uso da lâmpada de tungstênio esteja restrito a algumas poucas aplicações especiais.
A BOA IDEIA
Patenteada por Thomas Edison 130 anos atrás, a lâmpada incandescente é uma invenção tão genial que virou sinônimo de boa ideia. Ela é mais barata que qualquer outro tipo
de lâmpada, não exige nenhum circuito de controle além de um interruptor simples e não requer manutenção durante sua vida útil. Pode trabalhar com tensão elétrica contínua ou
alternada, de 1,5 a 300 volts, dependendo do modelo. Está disponível numa enorme variedade de formatos, tamanhos e cores e ainda pode ter sua potência ajustada por meio de
um dimmer. Nenhuma outra forma de iluminação tem tanta versatilidade. Assim, não é surpresa que tenha resistido tão bem à passagem do tempo. Mas a inspirada invenção de
Edison tem um ponto negativo que vem se tornando cada vez mais inaceitável: ela é terrivelmente ineficiente. Só algo entre 5% e 10% da energia consumida é, de fato, convertida
em luz.
O resto é desperdiçado na formade calor. Por causa disso, a incandescente já foi banida da iluminação pública e dos ambientes industriais, onde foi substituída pelas potentes
unidades de vapor metálico e de sódio. Também já não é vista nos escritórios, que são território da fluorescente tubular. Mas a lâmpada de Edison resiste nas residências, nas
vitrines de muitas lojas e nos faróis da maioria dos carros —em alguns casos, na sua variante halógena. Numa época em que o aquecimento global cobra seu preço e poupar
energia é quase questão de sobrevivência da espécie humana, a voracidade energética da lâmpada incandescente é cada vez mais malvista. A lista de candidatas a substituí-la é
curta. Lâmpadas de sódio e vapor metálico, apesar de ser muito efi cientes, não se adaptam bem às aplicações de baixa potência.
LEDs são eficazes e muito duráveis. Já estão presentes em lanternas e outros equipamentos alimentados por baterias e, no futuro, é provável que dominem também a iluminação
doméstica.
Mas, por enquanto, eles ainda têm limitações de potência, eficiência e preço, que impedem seu uso mais amplo. Assim, opção mais prática para substituir diretamente a lâmpada
incandescente acaba sendo a fluorescente compacta.
A FLUORESCENTE ENCOLHEU
Inventada nos anos 70 por Ed Hammer, um engenheiro da General Electric americana, a lâmpada fluorescente compacta começou a ser vendida nos anos 80. No Brasil, tornouse
popular durante a crise do apagão, em 2001. Naquela época, consumidores obrigados a reduzir seu consumo de eletricidade aderiram em massa a esse tipo de iluminação.
Lotes de baixa qualidade foram importados às pressas e deixaram muitos compradores frustrados. Essas lâmpadas demoravam para acender, duravam menosdo que os
fabricantes prometiam e produziam uma luz azulada que era incômoda, e, em alguns casos, fraca demais para proporcionar claridade adequada.
O desafio dos fabricantes, agora, é apagar a má impressão que ficou naquela época. Ao que parece, estão conseguindo. A Philips, por exemplo, registra crescimento de 40% ao
ano nas vendas de fluorescentes compactas no país, diz Yoon Young Kim, vice -presidente de Iluminação da empresa no Brasil. Um fator que contribui para esse crescimento é a
própria evolução das lâmpadas, que melhoraram em vários aspectos, começando pelo formato. Muitos modelos do passado não cabiam nas luminárias convencionais, projetadas
para uso com lâmpadas de tungstênio.
Mas tubos de vidro mais finos, de formato helicoidal, permitiram construir fluorescentes de tamanho similar ao das tradicionais. Enquanto isso, o desenvolvimento de novos tipos
de revestimento para os tubos resultou em luz de cor mais natural, com várias opções de tonalidade. “No Nordeste, a lâmpada branca neutra é preferida. Traz sensação de
frescor. Já em lugares mais frios, as pessoas tendem a achar a luz amarelada mais aconchegante ”, diz Kim, da Philips. Se esse problema parece resolvido, a rapidez no
acendimento ainda varia conforme o modelo. O INFOLAB testou duas fluorescentes helicoidais, ambas da Osram, a maior fabricante de lâmpadas do mundo. Uma das unidades,
de 19 watts, acendeu instantaneamente. Já a outra, de 6 watts, demorou quase um segundo para acender-se completamente.
Os grandes fabricantes costumam prometer vida útil de pelo menos 6 mil horas para suas fluorescentes compactas. É seis vezes a duração de uma incandescente típica, e o sufi
ciente para mais de quatro anos de uso com a lâmpada acesa quatro horas por dia. Mas há, nas lojas, lâmpadas especificadas para 3 mil horas de uso, em geral de marcas
menos prestigiadas. Outro problema relacionado à qualidade das fluorescentes é a perda de luminosidade com o uso. Um teste feito anos atrás pelo Departamento de Energia
dos Estados Unidos mostrou que um quarto das lâmpadas desse tipo avaliadas não mais forneciam a intensidade prometida após 40% da vida útil. Essas lâmpadas também têm
o inconveniente de emitir raios ultravioleta, que aceleram a degradação de polímeros e corantes. Não devem ser usadas num museu, por exemplo, sob pena de danifi car os
quadros. Em situações assim, as opções são as lâmpadas halógenas e os LEDs.

O LED DURA MAIS
Atraentes por sua alta efi ciência energética, as fluorescentes compactas também causam um problema ambiental. Essas lâmpadas contêm pequena quantidade de mercúrio,
metal altamente prejudicial à saúde humana. Deveriam receber tratamento especial quando descartadas, mas quase sempre vão parar no lixo comum. Essa é uma das razões
para os fabricantes investirem, paralelamente, no desenvolvimento dos LEDs. O LED não contém substâncias perigosas e ainda conta com vida útil estimada em 50 mil horas. Ao
final desse período, esse dispositivo, que não se queima, perde 30% da luminosidade. “Na iluminação doméstica, o LED é praticamente vitalício. É provável que as pessoas
nunca tenham de trocá-lo, como fazem com as lâmpadas comuns. Isso reduz a produção de lixo”, diz Vinicius Petrone, gerente de vendas da General Electric no Brasil.
A tecnologia do LED é quase centenária. A primeira versão que se conhece foi construída pelo cientista russo Oleg Losev, na década de 20. Ninguém encontrou utilidade prática
para aquele primitivo diodo emissor de luz. Quem acabou ficando conhecido como pai do LED foi o americano Nick Holonyak Jr. Em 1962, trabalhando na General Electric, ele
construiu o primeiro dispositivo apto a ser usado na prática e patenteou o invento. Mais de 30 anos foram necessários para chegar a um LED de cor branca (no início, eram todos
vermelhos) e com potência suficiente para uso em iluminação. Hoje, os LEDs estão presentes em semáforos, aplicação onde a confiabilidade e a vida longa são importantes.
Também comparecem na iluminação de estacionamentos e embelezam monumentos como a ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo.
Mais em : http://www.sustentabilidade.philips.com.br/

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Uso de resíduos industriais para fabricação de concreto dispara nos EUA


O uso de resíduos de várias origens para a fabricação de blocos de concreto tem crescido nos Estados Unidos à medida que leis mais severas de preservação ao meio ambiente encarecem o custo dos bota-fora para as indústrias de construção civil, e com o aumento da consciência ambiental da sociedade, segundo o co-diretor do Centro Mundial de Tecnologia de Concreto, Eric Krebs.

"Já está começando a ficar economicamente viável usar resíduos [na indústria]," disse Krebs em entrevista à Revista Sustentabilidade. "Os preços para destinar resíduos aos aterros nos Estados Unidos tem crescido mais de 30% nos últimos dois anos, e em estados com legislações mais avançadas, já dobrou".

Os fabricantes de blocos de concreto no país norte-americano investem a cada dia para testar novos materiais que substituam tanto o agregado do bloco – o material físico – quanto o cimento, que é usado como liga.

Um dos materiais mais usados atualmente são as cinzas de carvão que sobram da geração de energia elétrica, mas materiais como vidro moído, resíduos de pneus, fibra de madeira, plásticos, resíduos de papel, entre outros materiais, também são utilizados.

Segundo Krebs, a cinza de carvão é uma liga viável já que possui alto teor de cálcio, o que permite ser o substituto de cimento. Além da reutilização, a substituição de materiais considerados nobres também pode reduzir o preço do produto final de concreto, que pode ser aproximandamente 10% menor.

A oferta deste material tem crescido porque as indústrias estão preferindo vender para os fabricantes de concreto, e assim, reduzir seus custos. Hoje, por exemplo, paga-se entre US$30 e US$50 por tonelada de cinza, o que se compara com US$5/tonelada há seis anos.

"Uns quinze anos atrás, as indústrias pagavam para se livrar dos resíduos, hoje elas vendem", lembrou.

Mas para os fabricantes de bloco, no entanto, a coisa não é tão simples. Apesar do incentivo de mercado e da regulamentação ambiental mais forte, cada material precisa ser testado para ver se atende às normas técnicas nacionais de resistência e usabilidade. Além disso, é preciso adequar os produtos para as variadas condições climáticas dos Estados Unidos.

"Um bloco que tenha uma resistência adequada no sul pode não servir em regiões abaixo de zero", explicou.

Krebs calcula que leva-se cerca de 90 dias finalizar os testes e botar um novo produto no mercado.

Não é só nos Estados Unidos que este movimento acontece. Na Índia, por exemplo, o governo determinou que todos os produtos de concreto devem ter pelo menos 5% cinzas de carvão.

"É um bom começo, e é bom para o meio ambiente, mas os governos devem pensar em algum subsídio para poder incentivar mais", disse.

Nos Estados Unidos, o movimento começou também com os governos, mas fazendo determinações para as obras nos seus edifícios e seus processos. Hoje, o mercado de utilização de reciclados é uma mistura da crescente conscientização das empresas, dos consumidores e grupos como o Conselho de Prédios Verdes que dá pontuação no seu sistema de certificação Leed para uso de material reciclado

Escrito por Alexandre Spatuzza — Publicado em 11/08/2008

fonte : revista sustentabilidade