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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Revista Época Negócios - Mudanças Climáticas
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI86762-16292,00-INFOGRAFICO+MOSTRA+OS+RISCOS+E+OS+PREJUIZOS+QUE+O+AQUECIMENTO+GLOBAL+PODE+T.html
McKinsey - Caminhos para uma economia de baixa emissão de carbono no Brasil
Resumo do relatório da McKinsey&Company divulgado para poucos recentemente, tem como objetivo identificar e quantificar o impacto e o custo de cada uma das iniciativas que podem ser conduzidas pelo Brasil para contribuir para a agenda global de mudança climática.
O Brasil é o 4º maior emissor de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, e segundo a perspectiva da McKinsey em seu relatório global, no horizonte até 2030, é também um dos 5 países com maior potencial para reduzir essas emissões.
O Brasil tem um papel de grande relevância na redução das emissões globais de gases do efeito estufa Cerca de 45 GtCO2e foram emitidas globalmente na atmosfera em 2005. De acordo com o estudo da McKinsey3 que avaliou as emissões atuais e suas projeções de evolução, até 2030 as emissões no caso base4 devem atingir 70 GtCO2e.
Em conclusão, o estudo indica que para implementar todas as iniciativas identificadas, resultando na redução de 70% nas emissões de GEE em 2030, seria necessário um gasto anual de 5,7 bilhões associados à preservação da floresta Amazônica e um gasto crescente ao longo do tempo com as demais iniciativas, que atinge 8 bilhões em 2030. O gasto total representa em torno de 1% do PIB do País ao longo do período. Uma parte significativa desse gasto pode ser custeada pelo mercado internacional de créditos de carbono. Nesse cálculo não incluímos as iniciativas que têm custo negativo, ou seja, aquelas cujas economias geradas são maiores que o investimento necessário.
Oportunidades de abatimento detalhadas por setor – Há oportunidades para reduzir as emissões em todos os setores, mas é no setor florestal que o impacto será maior.
A ) Geração de energia – O setor de energia é responsável por um volume significativo de emissões de carbono nos países desenvolvidos, mas no Brasil tem um excelente desempenho ambiental.
B ) Transporte rodoviário - A elevada penetração do etanol no mercado de combustíveis impacta positivamente o Brasil.
C ) Siderurgia – A perspectiva de intensa expansão da siderurgia nacional levará a um aumento significativo de suas emissões.
D ) Químico – O setor químico pode reduzir em 50% as emissões esperadas para 2030.
E ) Petróleo e gás – Atualmente as emissões brasileiras do setor de petróleo e gás são baixas em comparação a outros países, e as oportunidades de abatimento são limitadas.
F ) Cimento – O setor de cimento é o que tem perspectivas de maior crescimento das emissões entre 2005 e 2030.
G ) Tratamento de resíduos – O segundo maior potencial de abatimento entre os setores não ligados ao uso da terra está no setor de tratamento de resíduos.
H ) Edificações – O setor de edificações apresenta as oportunidades mais eficientes em custo, mas o potencial de abatimento é limitado.
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O setor de edificações residenciais e comerciais tem representatividade limitada no Brasil, respondendo por cerca de 1% das emissões estimadas para o caso base em 2030. No total, o setor é responsável por 8% das emissões. Essa vantagem, em relação à média global, decorre em parte do clima tropical, reduzindo a demanda de energia por sistemas de calefação e aquecimento de água. No entanto, 50% das lâmpadas utilizadas no País ainda são incandescentes, e a penetração dos equipamentos elétricos e eletrônicos nas habitações tem aumentado recentemente devido a um maior acesso a crédito pelas populações de baixa renda, o que aumenta o consumo de energia elétrica.
No caso base, as emissões brasileiras no setor crescem 43%, atingindo 36 MtCO2e em 2030.
No caso base, as emissões brasileiras no setor crescem 43%, atingindo 36 MtCO2e em 2030. Em torno de 65% das emissões são relativas ao segmento residencial, no qual 25% do consumo de energia tem como fonte a rede de energia elétrica e 75% é relativo ao GLP.
As oportunidades de abatimento das emissões no setor somam 8,5 MtCO2e, dos quais cerca de 25% são relativos a melhorias nos sistemas de iluminação e 25% relativos a trocas nos sistemas de aquecimento de água em edificações, tanto em residências como em prédios comerciais (Figura 13). As oportunidades em iluminação decorrem da troca de lâmpadas incandescentes e CFL (lâmpadas fluorescentes compactas) por LEDs com elevada eficiência elétrica. LEDs apresentam capacidade luminosa de 150 lumens por Watt (lm/W), enquanto CFLs têm 60 lm/W e lâmpadas incandescentes têm 12 lm/W.
No aquecimento de água, as oportunidades surgem da substituição de sistemas elétricos ou a gás por energia solar, podendo atingir até 85% de economia de energia. Outros 20% das oportunidades estão relacionadas com a gradual substituição de equipamentos atuais por produtos de maior eficiência energética na linha branca e em aparelhos eletrônicos, com potencial de 35% de economia de energia.
Pacotes de eficiência energética adicionam outros 20% de potencial abatimento por meio da redução da demanda por energia através de melhorias em projetos de isolamento térmico e de fluxos internos do ar em novos edifícios, utilizando materiais e técnicas mais eficientes na edificação de paredes, telhados, pisos e janelas.
I ) Agricultura – O setor agrícola é o segundo mais relevante em emissões, atrás somente do setor florestal. Há desafios nas oportunidades de redução de GEE no setor.
J ) Florestas - A maior parte das oportunidades para abatimento de GEE no Brasil está no setor florestal, e inclui a redução do desmatamento e a recuperação de áreas degradadas. No entanto, a implementação de iniciativas estruturais na região é complexa.
© McKinsey & Company
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