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terça-feira, 12 de maio de 2009

Coordenação Modular


Coordenação Modular é alternativa para viabilizar expansão da habitação popular

Durante workshop realizado em 8 de abril na sede do SindusCon-SP, o vice-presidente de Desenvolvimento e coordenador do Comitê de Meio Ambiente do sindicato, Francisco Vasconcellos Neto, reforçou a necessidade de o governo ouvir os representantes da construção civil para definir as medidas que serão adotadas para incentivar a implementação pelo setor da coordenação modular –sistema que ordena a construção a partir de um módulo básico e racionaliza a fabricação dos componentes, o projeto, a execução e a manutenção das edificações. Vasconcellos fez a colocação na mesa-redonda organizada com palestrantes e representantes de entidades ligadas ao setor, que contou com a participação do Departamento de Competitividade Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Otavio Bezerra Prates.

O workshop deixou claro o interesse do setor em adotar o sistema de coordenação modular em todas as áreas da construção civil e discutiu os caminhos necessários para que o macrossetor adote a idéia, em busca de reduzir custos, aumentar a produtividade e, assim, facilitar a construção de edificações voltadas à habitação popular.

O evento foi aberto pelo presidente do SindusCon-SP, João Claudio Robusti, que enfatizou a importância do setor da construção civil para o desenvolvimento do país, e ressaltou o interesse da entidade em ampliar o debate sobre a técnica da coordenação modular como uma das iniciativas para reduzir o déficit habitacional, estimado atualmente em 7,9 milhões de moradias.

Na primeira palestra, o arquiteto e co-autor do livro "Introdução à coordenação modular no Brasil - Uma abordagem atualizada", Helio Greven, fez a introdução do tema e mostrou exemplos históricos. Ele explicou que a coordenação modular foi aprovada no Brasil, na década de 1950, pela norma técnica NB25-R, mas a sistemática não foi adotada pelos agentes da cadeia produtiva. "A coordenação modular é imprescindível para a industrialização da construção civil, o que pode contribuir para erradicar o déficit habitacional do país", argumentou.

Para Hugo Lucini, doutor em arquitetura pela USP, a coordenação modular é encarada como um objetivo de Estado e assim que deve ser encarada para promover condições de ampliar e estimular a participação de construtoras no mercado de habitação para as classes de baixa renda. Segundo ele, no Brasil ainda é um objetivo individual -com cases exemplares de poucas empresas- e setorial.

Já o professor da Escola Politécnica da USP e colunista da revista Notícias da Construção, Vanderley John, defendeu que o momento é propicio e o setor está preparado para adotar as normas técnicas da coordenação modular decimétrica considerada a melhor opção em relação a outros dimensionamentos vistos no mundo. As razões do otimismo, segundo John, são o poder de compra das construtoras e a demanda pela ampliação de materiais da indústria, o que possibilitam uma produção em larga escala dos produtos.

Também participaram do evento como palestrantes os professores da Escola Politécnica da USP Savério Andrea Orlandi e Humberto Ramos Roman

fonte: Sinduscon-SP

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